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Gorjetas: ofensivo, opcional ou obrigatório?

Dependendo do país para qual se viaja, esses três quesitos precisam ser avaliados na hora de dar uma gorjeta. Isso por que em alguns lugares como a Índia ela é culturalmente importante, já em outros, como Austrália, pode ser considerada um insulto. Uma lista elaborada pelo especialista em câmbio, Noel Goddard, publicada pelo Terra mostra como funcionam essas “regrinhas”, em cada país:

Turquia: os restaurantes mais simples, incluem de 5 a 10% nas contas e, os de luxo, somam entre 10 e 15% no valor consumido. Nos hotéis, deve-se dar cerca de R$ 1 para cada pessoa que prestou serviço. Em táxis e bares, as gorjetas não são esperadas.

Estados Unidos: os garçons e garçonetes sempre esperam gorjeta, então entre 15% e 20% é o valor ideal. Pagar 25% mostra que o serviço foi muito satisfatório, mas não dar nenhuma gorjeta, você corre o risco de ser acompanhado até a porta do restaurante por um garçom muito infeliz esperando saber o que eles fizeram de errado com o turista. Nos bares, dê US$ 1 por drinque, a mesma regra vale para os taxistas, desde que a corrida seja pequena, e também para os trabalhadores dos hotéis por cada bagagem carregada.

Austrália e Nova Zelândia: por lá, os trabalhadores são muito bem remunerados por isso dar gorjeta não é uma prática vista com bons olhos. Mas, se receber um atendimento excelente, tente pagar 10% extras e provavelmente verá o garçom ficar desconfortável em pegar o dinheiro.

França: de acordo com a lei francesa, os restaurantes adicionam 15% do valor consumido na conta, mas os garçons ficam felizes com alguns trocados extras também. Em táxis, bares e hotéis, a lei não se encaixa, mas as pequenas gorjetas são benvindas.

Japão: a gorjeta não é grande coisa no Japão, já que eles se orgulham em oferecer serviços de alta qualidade. Assim, dar dinheiro extra pode ser rude e, geralmente, só os guias turísticos aceitam, mas nunca esperam.

China: dar gorjeta na China pode ser muito ofensivo em alguns lugares. A prática é historicamente ilegal e, em algumas regiões, ainda é. Em áreas rurais, o turista pode causar pânico ao dar dinheiro extra. Mas, excepcionalmente, os guias turísticos aceitam gorjeta de cada uma das pessoas no tour e, às vezes, presentes também podem ser dados.

Aústria: o serviço normalmente vem incluído na conta e custa 10% do valor consumido. Uma dica boa pode ser sempre aproximar os preços: por exemplo, se a conta dá $5,50, pague $6. Nos táxis, o ideal é 10% de gorjeta e, nos hotéis, pague $1 euro por cada mala.

Croácia: dar gorjeta é apreciado, mas não é uma regra, nem os trabalhadores esperam por ela. Por isso, ofereça o troco como dinheiro extra e, nos restaurantes, 10% é o ideal.

Grécia: a gorjeta é opcional e normalmente eles não esperam recebê-la. Sendo assim, em bares, táxis e hotéis, é uma decisão de cada turista dar ou não uma pequena quantidade extra de moedas. Nos restaurante, o serviço vai junto com a conta, mas é educado dar um pouco mais.

Itália: os restaurantes incluem 10% na conta, mas bares, taxistas e porteiros de hotéis não as pedem, mas sempre aguardam por uns euros extras.

Espanha: nos restaurantes, além do serviço, incluir 5 ou 10% em dinheiro é sempre esperado. Em bares, deve-se dar $0,20 de euros por drinque consumido e, nos hotéis, dê sempre $1 euro por bagagem carregada ou por serviço prestado no quarto. Os taxistas não esperam gorjeta, por isso, fique à vontade para decidir.

África do Sul: é quase obrigatório dar gorjeta neste país, visto que é uma demonstração de gratidão pelo serviço prestado, no entanto a quantidade de dinheiro extra não é importante.

Egito: as gorjetas são muito apreciadas e as pessoas preferem ganhar em dólares do que na moeda local. Mesmo depois de dar 10% como extra, o turista pode ainda ouvir reclamações, mas não se sinta pressionado a dar mais, porque este é um costume local.

Índia: a gorjeta é culturalmente importante por lá, já que os ricos costumam ser generosos com os menos favorecidos. Não esqueça de dar dinheiro extra para porteiros, empregados do hotel e taxistas.

Cingapura: eles desencorajam dar gorjetas em hoteís, atrações turísticas e até em restaurantes, isso porque muitos moradores locais não dispõem de dinheiro extra, mas turistas normalmente têm mais verba, por isso, em algumas ocasiões, pode-se dar 10% nos restaurantes.

Segundo Goddard, independente do país, a regra geral é não peça troco se ele não for dado espontaneamente. Além disso, leve sempre notas de baixos valores, além de moedas.

 

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